(Rodrigo Azevedo)
Vivemos conectados
No mundo, em todos
Andamos desligados
Da vida, de nós
Deixamos tudo para lá
Grudados na tela do celular
Sem olhar para os lados, para
frente ou para trás
Deixamos a tela nos guiar
Perder o rumo
Esquecer que no fundo
O que vale é viver, aprender e
apreciar
Mas escolhemos ser escravos em
nosso lar
Somos tudo
Menos o que realmente somos
Deixamos de ser únicos
De viver juntos
Para ser iguais
Meras copias imorais
Sem importâncias, sem sinais
De algum sentimento ou sentido
Para tudo isso ser
E ter a nossa atenção
Dar valor se for igual
Sem diferenças para ser normal
O único é apedrejado
Rejeitado e amaldiçoado
E esquecido ao vento
Pois, aprendemos que
O bom é viver no espelho
Dos outros
Mas porque esse vício?
Ser visto, lido e seguido?
Respeito por cinco minutos de fama
Chama rápida
Se apaga em um piscar de olhos
Para dar espaço a outro celebre
passageiro
Vazo vazio
Cheio de exageros
Que chame a atenção para o seu
cabelo
Tão falso quanto o sorriso
Dado a cada foto em frente ao
espelho
Esperando a necessidade chegar
De ser alguém, para variar!
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