sexta-feira, 26 de março de 2010

Nós em Nós

(Rodrigo Azevedo)



Beijo molhado
Com línguas se entrelaçando
Cheio de prazer
Vontade de te enlouquecer
Só nos beijos
Te levar a loucura
Tirar todo seu fôlego
Quando nosso corpos ser só um
Na cama, na mesa, onde for
O meu prazer é a sua satisfação
Pronta para repetir quando quiser
Pronto pro você
Sempre sexy, cheia de libido
Afoga-me em luxuria
Afoga-me em você
Cheia de prazer
Pronto para me doar
A todos os dias
Noite e dia
Não existe cansaço
Só viver realizados
Comigo, com você
Nós dois, a sós
Só nós em nós!

terça-feira, 16 de março de 2010

O Ouro

(Rodrigo Maia)



A vida é uma caixinha de surpresas
Cheia de chocolate
Amargo, meio amargo e doce
Agora chegou a vez de saborear o doce da vida

Sem perceber
Uma pessoa que ajudou a levantar
Te larga e deixa cai
Depois assopra querendo curar as feridas
Mas de repente...
Alguém de fora te vê no chão e te ajuda alevantar
Como recusar uma mão disposta a te curar?

As lagrimas que escorreram em vão
Agora secaram com um especial carinho
Que não desistiu mesmo sem eu estar lá
Agora me conquista com seu sorriso e juras

O desperdício de um
É o ouro do outro
Reciclar é essencial para continuar a vida
Você me reciclou, agora é a minha alegria

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vida Blues

(Rodrigo Maia)


Sentido de gostar, amar
Palavras invadem o seu ser
Em minha alma e afeta o meu coração
Derretendo-o como sorvete no fogão

Perda de tempo?
Quem sou eu para nada me atingir?
Seu um ser humano, tenho coração
Não sou de pedra para não ser derrubado

Sou um homem bomba
Esperando a hora de explodir
O único que sairá ferido sou eu
E a bomba esta dentro de mim

Minha vida é um blues
Canções progressivas com linhas tortas
Ouvidas por alguns num quarto escuro e sozinho
Esperando a vez de ficar sóbrio

Não reconheço mais meu rosto
Deformado com a vida
Com os socos e chutes dos outros
Rindo das minhas lagrimas escorridas
Como um palhaço sem graça

segunda-feira, 8 de março de 2010

Amor Que Não me Deu (Poema de 5, a 6 anos atraz)

(Rodrigo Maia)


Minha carência de você
Me mata aos poucos
Por dentro, acumula-se...
Rápido, suga a minha felicidade...
Que você me deu
Por sua existência
Que me valeu
Por toda minha vida
Mas foi arrancada nesse momento
Voltou a me trazer sofrimento
Lagrimas e choros tristes
Escorrem e prevalecem em mim

A sua falta me destrói a todo o momento
Meu coração caindo aos pedaços
Minha alma desmonta de tão triste
De não ter a minha felicidade
Que era você
Distante onde está
Fisicamente e em alma
Será que seria pedir de mais?
Pelo bem que você me faz?
Me ter em teu coração?
E você me trazer o sentido dessa emoção?
Agora fico aqui...
Sentado, pra baixo...
Escrevendo o que estou sentindo
Esta poesia que crio

Com as lágrimas que escorreram dos meus olhos
Nesse momento de tristeza
Que é a minha fraqueza
É não estar com você.
Sorriso que não sorrir pra mim
Olhar que não me olhou
Sereia que não fisguei
Fugiu da minha rede
Beleza que não toquei
Amor que não me pertence.