terça-feira, 30 de abril de 2013

Na Hora Certa




(Rodrigo Azevedo)



Queria eu
Ter o poder de voltar no tempo
Como não podemos, é só fazer diferente
Daqui para frente

Na hora certa, dá certo
Sem pressa de chegar perto
Chegar lá, onde quero
Desejo, espero, sem medo

Sem esperar o brilho que reluz
Vou ao encontro da luz do fim do túnel
Para encontrar a fonte
De todo o brilho

Não enxergo mais o mundo como antes
Com o mesmo olhar quadrado de todos
A vida me ensinou a enxergar diferente
Ver por de baixo das cascas, o verdadeiro sabor!

Todo Amor ao Teu Respeito





(Rodrigo Azevedo)



Eu só quero um amor
Que é você
Para deixar de ser um sonhador
Para viver com você, realidade

Minha querida amada
Amada dos pés ao seu belo sorriso
Cada cacho, cada brilho
Todos os motivos por ser minha querida

Tenho que te ver
Para saber que não chegou o inverno
Aqui é tão frio sem você
Ao teu lado, sinto-me no calor do verão

Uma explosão do big bang em meu peito
Com todo amor ao teu respeito
Feito, efeito único, uma vez na vida
Dá vida!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Monotonia




(Rodrigo Azevedo)



Monotonia
Tudo parado
Sem direção, chato para caramba
Som ambiente, ensurdecedor

Piscar os olhos cansa
Dói só de pensar
As palavras que penso em dizer
Para quebrar o silêncio

Inquieto, me mexo no mesmo lugar
Mudo de posição todo o momento
Mudo, sem uma palavra
A cabeça cansa só em pensar

O tempo passa se arrastando
Esperando a hora esperada chegar
Quando vejo o relógio
A paciência vai embora
Antes de mim
Está longe de onde quero estar

Mexo nos óculos, coço a cabeça
Nada faz o relógio acelerar
Acelera o meu coração
De ansiedade de ver o meu amor!

Sem Hora Marcada




(Rodrigo Azevedo)



Espero te ver de passagem
Em um coletivo passageiro
Passando em frente a mim
Como o tempo que passou

Em cada janela
Procuro em cada rosto
O seu me espantar
Um susto bom, talvez com um sorriso

Mas me sinto livre
Sito o frescor da brisa
Em meu rosto, de leve
Levando tudo, deixando a alegria

Sem esforço, deixo o tempo passar
Sem tempo a perder, espero o momento chegar
De nos encontrar, talvez sem esperar
Sem hora marcada, nossos corações se beijar!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Bomba




(Rodrigo Azevedo)



Não adianta mentir
Todos sabem a verdade
Dinheiro tem sim
O povo finge não saber
Acham que nada vai mudar

Caras de pau
Podres de tanto mentir
Os cupins fogem de desgosto
As mascaras não cabem mais

Tanto dinheiro desviado
Deixam o povo a migue
Quando a bomba explodir no seu lado
A quem vai chamar? Quem irá te proteger?
A polícia que tanto desvalorizou?
O povo que tanto pisou?

Os mestres são esquecidos
Maltratados, desvalorizados
Com o pão que a política amassou
Tenta com as ultimas forças, reerguer os jovens com educação
Os mesmos jovens criados na ignorância
Pisam em quem quer vê-los crescer na vida

De pão e circo vive o país
Em migalhas e esmolas se satisfazem
Iludidos pela maquiagem televisiva
Fazendo-te crer que está tudo bem

A bomba esta armada
Contando os minutos para fazer o que foi programada
Só não se sabe onde ou quando
Quando esse pavio curto terminará de queimar!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sonhos




(Rodrigo Azevedo)



Em um sonho
Você chegou a mim
Com carinhos e desejos
Tudo de bom, sem fim

Tudo que necessito
A mente revela
Como uma foto
Em negativo, querendo se revelar

Em sonhos, sinto-me tão bem
Tenho tudo que preciso em um só lugar
Sem pedir, vem até mim
É acordar, tudo vai embora

Se você captasse o meu olhar
Entendesse os meus poemas
Com todo carinho, sem rodeios
É para você, tudo que sinto!

terça-feira, 23 de abril de 2013

À Moda Antiga




(Rodrigo Azevedo)



Cavalheiro à moda antiga
Carrego sacolas, corro e abro a porta
Puxo a cadeira, com carinho, dou um beijo
Segura em minhas mãos sobre as tuas
Ouvidos atentos a cada palavra
Toda atenção do mundo, a cada detalhe
Faz parte do que eu amor
Faz parte de você

Para onde quer que vá, eu vou
Te levo, te guio, te protejo
Segura em meus braços
Nada te toca, só meu coração

Não sou de livros e filmes
Sou a tua realidade
Com meu chapéu fictício
Ajoelho-me em teus pés
Beijo tua mão
Reverencio-te
Com meu coração sentido
Dou-te em mãos

A dama e o vagabundo
Cheio de carinhos e mimos
Dou-te com meu coração
Cheio de amor

Um cavalheiro à moda antiga
Um homem fora de serie
Fora das estórias fictícias
Para o nosso amor ter um eterno final feliz!

Você Aqui, Me Cairia Bem




(Rodrigo Azevedo)



Que covardia
Você surgir em meu sonho
Um sonho dentro de outro
Sabe como me levar a loucura

Com essa chuva e friozinho
Você aqui, me cairia bem
Bem entre meus braços
Nada mais gostoso para essa noite
Mais aconchegante que qual quer cobertor

O brilho da lua em teu olhar
Com as estrelas em volta
Nada mais belo para uma noite não fantástica
Fora das fantasias, estarei a te esperar

Entre a cama e o lençol
Falta o teu calor
Para uma noite cheia de amor
E pela manhã, acordar com a paz em nós!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

22/04




(Rodrigo Azevedo)



Hoje, eu sonhei com você
Todos os momentos, voltei a viver
Mas nem tudo são flores
Também, vieram algumas dores

O sonho dentro de um sonho
Perdido no tempo-espaço
Passou e não vi
O caminho não é por ali

É uma grande covardia
Você surgir em um sonho
Tão bom, feliz e tranquilo
Para acordar e cair de cabeça na vida

Tantos lugares que podia aparecer
Podia passar e não te ver
Veio logo em meus pensamentos
Doído que só
Nem o tempo faz acontecer!

domingo, 21 de abril de 2013

Um Lugar em Mim





(Rodrigo Azevedo)



Existe um lugar em mim
Quero dá a você
Muitas passaram por aqui
Nenhuma fez por merecer

Fazer alguém feliz é só outra forma de ser feliz
Não sou egoísta, divido o que sinto
Sorrir por ver um sorriso feito por mim
É o presente com o maior valor

Oh, meu amor
Quero um dia ser
O mesmo que possa querer
O amor que estás a procurar

Tranças de mel
Doce como tal
Ilumina feito o sol
Me ilumina sem querer
Sem poder, mas quero ser
O seu bem querer!

Vaidade





(Rodrigo Azevedo)



O coração cheio de vaidade
Despreza a saudade que se sente
Com o orgulho estampado no peito
Para aparentar força, terminando só

Nesta disputa, não há vencedor
Os dois lados saem perdendo, perdidos
Com algo a menos ou a mais
Sem o amor, onde antes havia
Ou achávamos que lá estava

Da vaidade se cria a fantasia
De algo que não existe
Crer em um dia possa chegar
Criar vida, fruto de sua mente

Vaia vaidade, vaio-te
Fruto do ego, amordaça o amor
Provoca desencantos, desencontros
“Tudo por mim”, sempre!