quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Amor Assassino





(Rodrigo Azevedo)



Amor assassino
Tira toda vida por perto
Sem pulsação, só amor
Amor assassino

Amor assassino
Assassino em serie
Mata toda ilusão
Deixa nua e crua, verdade

Ataca quando menos se espera
Quando percebe, é muito tarde
Esteja sempre pronto para o abate
Quando sua hora chegar, não há fuga

Não tenha medo, não estou aqui para te machucar
Vim te mostrar tudo que há para se guardar
Tenha atenção em cada palavra minha
Não terá outra chance de escutar

Todo o tempo, estive aqui
Bem perto de ti
Bem escondido para não ser visto
Saía para espiar a cada sorriso

Você nunca sentiu minha presença
Escondido de baixo de toda a aparência
Agora, do jeito mais difícil, sabe quem sou
Tudo de mal que causou

A mim, sempre culpou
Nunca tem coragem de se olhar no espelho
Agora, não pode escapar do reflexo
Não diga que sou perplexo
Sabe muito bem o que digo

Está tarde, o tempo passou rápido
Chegou o momento de pedir perdão
Dá adeus a tudo de bom que rejeitou
Aceite o presente, sem ele, não há futuro

O seu futuro depende de mim
Tudo influencia, escolhas passadas e atuais
Pense bem nas palavras que irá usar
Depende de você para tudo mudar

Chega de tanto falar, eu quero ação
Faça por merecer o que tem em mãos
Se quer uma nova chance de se redimir
Aceite minha existência ante todo, me aceite

Te aceito, sem outros fins
Sem outros, além de ti
Com ti, nada me faltará
Sem ti, amor, não sou nada
Amar é tudo que me resta
Só me resta amar!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lagrimas Reprimidas






(Rodrigo Azevedo)



Lagrimas repetidas
Escorrem seguidas
Seguem o mesmo caminho
O mesmo fim infinito

Lagrimas reprimidas
Me espremem até o caroço
Um dia (quem sabe) brotar um nosso fruto
E começar tudo de novo

Dia e noite, navego em mim
Perdido em tantos desvios
Volta e meia, dou voltas sem fim

Procuro ajuda aos navegantes
Estão tão perdidos quanto
Preso aqui, sem querer
Aqui estou, procurando ajuda, por favor

A tristeza é a dor mais profunda da alma
Não conseguimos esconder no olhar
Sem aguentar, desagua em lagrimas
Para lavar todo o mal que há

Toda lagrima que escorre é uma verdade revelada
Cada sentimento sentido, escondido
Aflora em um passe de magica
Trás de volta o que passou
O que sempre esteve lá
Descobrindo na noite para o dia
A verdade dolorosa
Que a cada lagrima, anestesia!

domingo, 27 de janeiro de 2013

No Fim das Contas





(Rodrigo Azevedo)



No fim das coitas, sou eu mesmo
Os outros se estranham, me estranham
De tão inconvenientes
De viver normalmente

No fim das contas, é a mesma historia
De boca em boca, se espalha
A verdade, ninguém sabe a origem
Nem o caminho para o fim

No fim das contas, é a conta a pagar
O prejuízo de amar
Avulsa, não pude me conter
Me resta os juros, falência sem querer

No fim das contas, nada resta
Reclamar, rastejar, implorar, para quê?
Me judiar? Não preciso de ajuda
Só de amor, mais o quê?

No final das contas, estamos no fim
De uma era, de um dia, um fim de semana...
O caminho está longe, longe de mim
Afinal, aceitarei o meu fim quando deixar de amar

No final das contas, só sei amar
Sem ter a quem, sinto em acreditar
Em cada pulsação, cada olhar
Tenho essa certeza, só sei amar!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Pobre é o Ser





(Rodrigo Azevedo)



Queria conhecer pessoas diferentes
Valorizem mais as coisas invisíveis e simples
Do que todo resto mutante

Todos esperam
A atitude dos outro
Ao mesmo tempo
Dizendo ser a atitude

O maior erro humano
Apontar o erro dos outros
Se imaginando ser perfeito
Por seu espelho está quebrado

Imaginar acontecimentos ruins
Muda sua crença sentimental futura e presente
Desacreditar o amor
Crer que, em todo só há dor

Pobre é o ser
Cujo carrega a vaidade
Com todo orgulho no peito
Deixando de lado amor e o respeito!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Sabe o que seria bom?






Por Rodrigo Azevedo

Sabe o que seria bom?
As pessoas terem a decenária de ser sinceras e educadas para manter o respeito. Deixar de falar, julgar por trás ou deixar a pessoa no "vácuo", sem querer que te façam o mesmo é hipocrisia. Agir com respeito não te faz gostar ou deixar de gostar de ninguém, só te faz uma pessoa respeitável para si e para os outros.
Ser solitário, morar numa prisão dentro de si por medo de não te trate bem ou cuidem do que tem de bom, além e não confiar nos outros, não confia em si mesmo por não ter a capacidade de explorar, conhecer, confiar. A confiança não é para todos, todos sabemos, mas explorar o mundo e conhecer pessoas, deixando de lado todo o preconceito e julgamentos podem nos fazer bem ao ponto de se descobrir um pouco mais e aos outros, e de brinde conhecer alguém que vale tanto a pena de confiar por uma vida inteira, a dois.
Pagamos o que consumimos, colhemos o que plantamos, nunca teremos o que não trabalhamos para conquistar. O mundo necessita de mais amor e respeito, chega de pensar no próprio umbigo, de "estar" para "ter". Que tal "estar" para "trocar", "compartilhar"? Nós seriamos pessoas mais ricas trocando, compartilhando do que acumular só para si.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Se Você Soubesse...





(Rodrigo Azevedo)



Se você soubesse...
Os olhos estariam mais atentos
Aos detalhes que não deixam ver
Faria a diferença nos detalhes mínimos

Se você soubesse...
Sentiria o calor diferente
Aquela sensação constante
Que muitos dizem e poucos sentem

Se você soubesse...
Pararia de procurar sem querer
Sem expectativas, voltaria a acreditar
No que, por pouco, deixaria para lá

Se você soubesse...
Saberia o que já sei
Sabendo em fim, sem fim
O que sempre procurou por ai
Em lugares vazios, ásperos, sem vida
A beleza que te deixaria mais bela
A flor mais rara seria faixada
No que estaria à viver, nova vida vívida

Se você soubesse...
Meus olhos só enxergam a ti
Onde era simples preto e branco
Há brilho, há vida, há cor
O verão volta a aquecer
O sol, agora, faz sentido
O verdadeiro motivo de ser
Você, meu amor
Aqui, não sei mais o que era dor
A alegria me invade o peito
Feito flecha do cupido
Com o seu nome escrito

Agora você sabe
Meu sentido diferente aguçou
Esperando sentir o seu “sim”
Aconchegada, segura, aos meus braços
Amor para viver, deleite
Provas vivas para sentir, crer
Nada mais lhe faltará
Te completar, com algo bom, a cada dia!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A Palavra Magica





(Rodrigo Azevedo)



A palavra magica
Poucos sabem ou não querem saber
Suas atividades extracurriculares
Leva tempo, e sem trabalhar, o tempo leva

Aquele amor que passou
Não foi amor
Amor permanece, cresce
Não envelhece
Cria asas livres
Viver no aconchego, sem correntes
Portas e janelas abertas
Para sentir o frescor, iluminar
O verdadeiro sabor de estar
Por contra própria, sem aprisionar

Entender o amor
Inexplicável por si só
Complicado de saber
Tão simples que é

Te desejo, todo amor
Tudo aquilo de bom que não se pode ver
Te quero, meu amor
Por todo e qual quer caminho que possa oferecer
Te guiar, te seguir
Relaxo, sem medo, sem fugir
Com a certeza de que nada é por acaso
Tudo se torna fácil quando queremos
Te quero amor, amar
Com toda paz, está no ar!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Alguém Ai?




(Rodrigo Azevedo)



Alguém ai do outro lado
Que sabia o que é amor
Deseje dividir sem pressa
Saiba o valor de cada momento que passa
Caminha, voa, sem pensar
Veja a vida de outro ângulo
Uma forma fora do comum de todos
Das formas mais simples que possa imaginar
Dar vida, criar, cuidar, curar
Fazer o que poucos têm coragem de acreditar

Alguém ai, para variar
Que saiba amar
Viver, sentir, acreditar
Impossível, nada será
Só aprender, ensinar
Nada é tão difícil quanto amar
Ao próximo, a si, ao lado, a distancia
Teremos tempo, paciência
Correr cansa, faz bem caminhar
Aproveita mais a amar

Alguém ai, por obsequio
Que tenha no seu instinto mais secreto
A sinceridade de procurar a felicidade
Com toda paciência e vontade
Sem gastar um tostão
Ter todos os dias no sorriso
A alegria nas mãos
Completo, como muito amor
Em par, ficar
Estar, um dia, parar de sonhar
Com um toque de magica
Sem rejeitos, se sentir amar!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Amor em Si





Por Rodrigo Azevedo


As pessoas falam de amor, desejam um amor, querem um amor, quando recebem, conquistam esse amor tão sonhado e desejado, continuam querendo mais e mais.
O amor em si e seus derivados não é o bastante, querem sempre mais, querem mais que o esperado, respondam suas expectativas, suas fantasias, seus desejos, suas aparências, conseguem sujar, poluir esse sentimento tão puro, transformando em uma coisa temida, a ultima coisa desejada na vida.
Muitas dessas pessoas que falam de amor, desejam amor, deixam as atitudes básicas desse sentimento de lado, o respeito, a compreensão, ajudar como e quando for necessário. Para elas, o amor tem de caber na sua mão, na sua lista, quer do seu jeito, moldado para si, isso mesmo, pensam em si, só em si, no próprio umbigo, querem ser amados como desejam ser, respeitados, entendam suas vidas, mas não querem fazer o mesmo por outros.
O amor não é algo palpável e não pode querer só para si, para crescer e se tornar algo bom e duradouro tem de dividir, dar para receber, colhemos o que plantamos, se planta amor, colhe amor.
Resumindo, amor é compreender, entender, respeitar, dividir, sentir e não ver, ser para ter, dar para receber, plantar para colher.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Escorre





(Rodrigo Azevedo)



Perdido no nada
A procura de alguma coisa
Para crer ou fingir
Algo que eu possa sentir
Me sentir vivo

E a vida escorre
Feito uma gota d’agua em uma ladeira
A espera de algo que a segure
Para apreciar a existência antes de evaporar

Não importa para onde vim
Mas para onde vou
Sem esquecer o que fiz
Com a sabedoria de quem sou
Fingir para si
É o mesmo de não existir

Por nada corro atrás
Não tenho pressa
Chegarei onde quero estar com o frescor do tempo
Um aprendizado a cada passo dado!