(Rodrigo Azevedo)
No fim das coitas,
sou eu mesmo
Os outros se
estranham, me estranham
De tão inconvenientes
De viver normalmente
No fim das contas, é
a mesma historia
De boca em boca, se
espalha
A verdade, ninguém
sabe a origem
Nem o caminho para o fim
No fim das contas, é
a conta a pagar
O prejuízo de amar
Avulsa, não pude me
conter
Me resta os juros, falência
sem querer
No fim das contas,
nada resta
Reclamar, rastejar,
implorar, para quê?
Me judiar? Não
preciso de ajuda
Só de amor, mais o
quê?
No final das contas,
estamos no fim
De uma era, de um dia,
um fim de semana...
O caminho está longe,
longe de mim
Afinal, aceitarei o
meu fim quando deixar de amar
No final das contas,
só sei amar
Sem ter a quem, sinto
em acreditar
Em cada pulsação,
cada olhar
Tenho essa certeza,
só sei amar!
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