domingo, 27 de janeiro de 2013

No Fim das Contas





(Rodrigo Azevedo)



No fim das coitas, sou eu mesmo
Os outros se estranham, me estranham
De tão inconvenientes
De viver normalmente

No fim das contas, é a mesma historia
De boca em boca, se espalha
A verdade, ninguém sabe a origem
Nem o caminho para o fim

No fim das contas, é a conta a pagar
O prejuízo de amar
Avulsa, não pude me conter
Me resta os juros, falência sem querer

No fim das contas, nada resta
Reclamar, rastejar, implorar, para quê?
Me judiar? Não preciso de ajuda
Só de amor, mais o quê?

No final das contas, estamos no fim
De uma era, de um dia, um fim de semana...
O caminho está longe, longe de mim
Afinal, aceitarei o meu fim quando deixar de amar

No final das contas, só sei amar
Sem ter a quem, sinto em acreditar
Em cada pulsação, cada olhar
Tenho essa certeza, só sei amar!

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