terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lagrimas Reprimidas






(Rodrigo Azevedo)



Lagrimas repetidas
Escorrem seguidas
Seguem o mesmo caminho
O mesmo fim infinito

Lagrimas reprimidas
Me espremem até o caroço
Um dia (quem sabe) brotar um nosso fruto
E começar tudo de novo

Dia e noite, navego em mim
Perdido em tantos desvios
Volta e meia, dou voltas sem fim

Procuro ajuda aos navegantes
Estão tão perdidos quanto
Preso aqui, sem querer
Aqui estou, procurando ajuda, por favor

A tristeza é a dor mais profunda da alma
Não conseguimos esconder no olhar
Sem aguentar, desagua em lagrimas
Para lavar todo o mal que há

Toda lagrima que escorre é uma verdade revelada
Cada sentimento sentido, escondido
Aflora em um passe de magica
Trás de volta o que passou
O que sempre esteve lá
Descobrindo na noite para o dia
A verdade dolorosa
Que a cada lagrima, anestesia!

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