sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Tão "ão"





(Rodrigo Azevedo)



No pior modo, aprendi o sentido da vida
Vida cheia de desníveis e curvas
Vai e vem nos reencontramos
Será que isso estava escrito?

Queria estar ao seu redor
Ficar bem em sua companhia
Descansar no calor do seu colo
Admirar feliz seu sorriso como sempre sonhei

Dia a dia desejo encontrar seu olhar ao meu
Seus olhos sorrir com o meu sorriso
De felicidade, por sua presença
E finalmente te chamar de minha

 O tempo não muda o que é puro e sincero
E sinceramente, te quero, te dar meu amor
Tão “ão” de transbordar do coração
Mais que um desejo, é um sentimento duradouro!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Solidão Acompanhada




(Rodrigo Azevedo)



Neste inverno faltou um calor
Que o cobertor não traz
Que a cama não aconchega
Que o sono não acalma

Aquela sensação de solidão acompanhada
Rodeado pelo mundo de gente e se sente só
Engraçado que mesmo o mundo dando voltas
E as lembranças nos traz para o mesmo lugar

Antes só, mas estou em companhia da solidão
Em má companhia, preso em meu peito
Deixo a porta aberta para escapar
Mas permanece no aconchego sem me deixar respirar

Ligo só para uma coisa
Desligar essa dor no coração
Mas perdi a chave, não fiz copia
Só me resta esperar um novo código de amor!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Afogado





(Rodrigo Azevedo)



Vontade de arrancar meu coração do peito
Para trocar por algo que possa valer a pena
Algo que possa controlar como achar melhor

Sinto a magoa remoendo meu peito
Dissolvendo o amor e minha alegria
Jogados fora como se não houvesse valor

Queria eu que fosse alguém para você
Te dar satisfação e alegria
Ser o seu amor sem querer
Seu motivo de felicidade sem repudiar

Não aguento mais essa dor
Me coroe por inteiro
Meu amor rejeitado
Sem ter feito nada de errado

Tanto amor dito e prometido
Apagado mais fácil que lápis e borracha
Me deixando nas lagrimas, afogado!

domingo, 25 de novembro de 2012

Mundo de Espelhos




(Rodrigo Azevedo)


A humanidade caminha perdida
Não consegue encontrar o caminho mais bonito
Caminhando sem parar em círculos
Um circulo infinito sem volta

Tantos atrativos bons por ai
E só escolhem os caminhos ruins
Seja por facilidade ou conveniente
Marcados com do mesmo fim

Medo de mudar
Refém por acreditar
Fé no igual
O que for diferente é banal

Só existe um eu, um você
Varias individualidades
Desejar pessoas com as mesmas atitudes e desejos
É viver em um mundo cheio de espelhos!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Navegante



(Rodrigo Azevedo)


Estou tentando ser alguém que sou
Alguém que me agrade por você
Visto por mim pelos olhos dos outros
Um olhar diferente do que sempre pude ser

Vivi preso em uma ilusão
Criado no mundo dos outros
Forçado a aceitar as palavras alheias
Me esquecendo da minha própria essência

Minhas palavras fazem parte de um “eu” desconhecido
Um livro visto somente a capa
Desentendido com todas as explicações
Mas para esse mundo surdo, não vale uma palavra

Todo amor e dor é um pedaço do que sou
Cada lagrima da sincera vida vivida
Me leva a um vasto oceano
Que ainda me resta navegar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Espelhos Quebrados




(Rodrigo Azevedo)


Rodeado de um mundo de gente
De mesmas atitudes e escolhas iguais

Cercado de espelhos quebrados
Não refletem-me como igual
Cada pedaço é uma parte de mim
Pedaços de mim vistos por outros olhos
Feitos defeitos
Estranho no ninho alheio
Patinho feito para os cegos

Deixe de ser mesquinho
Deixe de achar sem procurar
Se olhar direito
Não é nenhum bicho de sete cabeças
Deixe de má vontade, deixe de preguiça
Só se colhe o que se planta
A beleza da flor depende de como a rega.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Pedaços



(Rodrigo Azevedo)


Às vezes queria que nada tivesse acontecido
A falta que me faz é só dor

Te presenteei com meu maior valor
E devolveu solidão e dor
Com muito desprezo e desgosto
Em troca por todo meu carinho e amor

Aquele amor que te dei
Com meu coração e carinho
Você foi embora, me deixou sozinho
Com um vazio dentro do peito

Efeito borboleta sem fim
Noite e dia, sem dormir
Fecho os olhos, vejo seu rosto
Minhas lagrimas banham meu sofrimento

Os pedaços me ferem por dentro
Nada fecha meus ferimentos expostos
Pelo amor que você me tirou
Me deixando com eu sozinho.