segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Navegante



(Rodrigo Azevedo)


Estou tentando ser alguém que sou
Alguém que me agrade por você
Visto por mim pelos olhos dos outros
Um olhar diferente do que sempre pude ser

Vivi preso em uma ilusão
Criado no mundo dos outros
Forçado a aceitar as palavras alheias
Me esquecendo da minha própria essência

Minhas palavras fazem parte de um “eu” desconhecido
Um livro visto somente a capa
Desentendido com todas as explicações
Mas para esse mundo surdo, não vale uma palavra

Todo amor e dor é um pedaço do que sou
Cada lagrima da sincera vida vivida
Me leva a um vasto oceano
Que ainda me resta navegar.

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