(Rodrigo Azevedo)
Estou tentando ser alguém que sou
Alguém que me agrade por você
Visto por mim pelos olhos dos
outros
Um olhar diferente do que sempre
pude ser
Vivi preso em uma ilusão
Criado no mundo dos outros
Forçado a aceitar as palavras alheias
Me esquecendo da minha própria essência
Minhas palavras fazem parte de um “eu”
desconhecido
Um livro visto somente a capa
Desentendido com todas as
explicações
Mas para esse mundo surdo, não vale
uma palavra
Todo amor e dor é um pedaço do que
sou
Cada lagrima da sincera vida vivida
Me leva a um vasto oceano
Que ainda me resta navegar.
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