segunda-feira, 30 de junho de 2008

Jogo dos 6 Erros Mundial.


O que se pode esperar de uma arma se não para atirar? A arma nasceu para atirar balas, à bala nascem quando são atiradas, a intenção delas é atingir um determinado alvo, o alvo pode ser um objeto ou ser vivo, o problema é se esse ser vivo é você ou alguém que você ama, com os outros é uma estatística, com você ou alguém que ama ou um artista se torna uma tragédia.

As pessoas prezam muito a sua felicidade, mas em custa de quem? De si mesmo ou dos outros? Viver em custa dos outros é como um sangue suga, gruda em você até que não tenha mais nenhuma gota de sangue para sugar, daí lhe rouba a vida. No que lhe vale trabalhar duro para sentir-se satisfeito com suas conquistas pessoas e profissionais, com o dinheiro que consegue com seu trabalho duro poder comprar a tão sonhada casa própria, um carro que tanto necessita para trabalhar e para o lazer com a família se vem alguém que só quer viver bem, mas sem fazer acontecer com o próprio suor e te rouba tudo, ver todo o seu suor derramado ir embora como um minuto se passando.

O consolo de uma população descrente com a vida e com a realidade que lhe rodeia esta numa janela móvel que muitas vezes fica no canto de cada cômodo da casa, a televisão é a fantasia real para um povo que sonha em num mundo encantado do faz de conta que a televisão os da, mas não é um presente, essa fantasia custa caro, a vida própria de você é roubada, te cegando de si mesmo e de quem o rodeia, pensar na vida para melhorá-la com seu trabalho e dedicação se torna uma mentira, um fardo que você acha o seu conforto na pobreza musical que insiste em te contagiar, e consegue, lhe deixa contagiar!

Para que uma vida se ninguém te deixa viver? A sua liberdade acaba quando a do outro começa, e quando a liberdade do outro invade sua privacidade, onde a dele acaba para a sua existir? Vivemos num verdadeiro mundo do Big Brother, mas sem os prêmios materiais e nem o glamour. Vivemos vigiados 24h, em casa, em nosso empregos, perdendo toda a liberdade de ir e vir e de poder ser o que é sem ninguém mais necessitar saber, mas acaba sabendo por sua própria segurança? O que é segurança? Isso existe no Brasil? Essa duvida confunde todos nós viventes nesse país de desempregados sem rumo, sem casa, sem terra, sem amor próprio e sem vida.

A vida simplesmente perdeu seu valor, de um preço inestimável passou a valer o preço de uma bala ou de uma facada nas costas, o que nos faz tão superior dos outros animais, a consciência? A tão esquecida capacidade de pensar? Não vivemos no mundo animal mas sim no mundo humano que é muito pior que estar no inferno, sofrer antes de uma morte macabra e traiçoeira, automóveis que se transformam de armas nas mãos de reais psicopatas com um drink numa mão e um baseado na outra e o volante livre para matar a vontade, sempre com um sorriso demoníaco ao ver suas vitimas no chão se afogando no seu próprio sangue, sem pensar que sempre irá aparecer um poste no seu caminho para pará-lo a força.

Assaltantes, estupradores, seqüestradores, todos eles tiram algo material ou espiritual de alguém e ainda vem os direitos humanos para protege-los? Pode-se chamar de humano alguém que te ver como um nada e te tira o que mais tem de valor, material e a vida e tem o direito que eles próprios nos roubam, nos deixando com pavor de ficar mesmo em casa, em nossa prisão domiciliar e os malfeitores livres nas ruas com os direitos humanos nas mãos. Uma criança tem a capacidade de matar, porque não ser condenada com um assassino adulto? E se esse mesmo assassino roubou varias vidas pode não ter o direito de morrer como um cachorro que atacou seu dono? Onde será a ultima parada da humanidade? Ou é realmente uma estrada sem volta com um carro sem freios e com o acelerador travado no maximo?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Múltiplos


(Rodrigo Maia)


Cada pedaço meu

Faz parte do meu todo teu

Não posso me dividir com mais ninguém

Já possuo o teu nome


Como a vida se tornou boa

Gosto de ouvir como o teu nome soa

Não sei dividir, só sei multiplicar

Meu tempo com você, o meu amor, tua alegria


Não sei mais em que pensar...

Em você ou em nosso futuro

Esse nosso mundo, ninguém pode parar

Nenhuma força pode derrubar o nosso muro


Um bom lugar para navegar...

Um infinito inteiro para conquistar

Qual quer lugar que o vento queira nos levar

Com você, será um bom lugar para morar

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Tua Canção


(Rodrigo Maia)

Um poema seria pouco

Para mostrar o quanto a amo

Não terá um só aniversario e dia dos namorados

Presentearei-te todos os segundos


Tudo seria igual

Se não fosse a tua diferença

Nosso amor não é formal

Pobre do tempo que não trabalhará com tua presença


Toda noite ouço a musica do teu coração

A cada nota, pulsa o meu

Essa tua vibração é sentida a quilômetros...

Não posso viver sem tua canção


Minha menina vem de tão longe...

Em busca do que tenho de mais valioso

Com você, sou um homem de sorte

Não erro, não peco, nunca te nego


Sentir o teu doce ser sem um beijo teu

Não é loucura, eu te amo

Palavras que para nós não tem preço

Nada diferente, nosso desejo realizado


Em todas as tuas primaveras

Plantarei uma flor em teu jardim

Para ficar sempre mais bela

E para o nosso amor não tenha fim