segunda-feira, 21 de março de 2011

Ser Sensível

(Rodrigo Azevedo)


O amor é um sentimento que se sente na alma
Muitos lutam para não senti-la
Alguns disfarçam o amor por um para outro
Outra pessoa que possa, talvez, retribuir esse sentimento raro
Pode ou não merecer receber
Os erros e acertos fazem parte do viver
E ensina para saber escolher
Não com o olhar, mas sim com “o ser”

Os raros momentos para o sentir
Confunde até o mais experiente ser
Confundir com paixão
Ou simplesmente atração carnal
Suor, luxúria e prazer
Sem nenhuma emoção astral
Sentindo que falta algo por prazer
Conquistar além da carne
Algo que te sirva e conforte por toda a eternidade

Não entendo como as pessoas podem ser tão superficiais
Tendo um valor maior que ouro
Que lhes façam um bem real
Trocar por uma beleza passageira e facial
Beleza fútil e enganador
Acaba te levando para um mundo desolado
Te perder nos falsos olhares de amor
Brincar de conquistar
Para obter prazer passageiro
Em toca, destrói corações e crenças amorosas

Fingir ser feliz ou o que sentir
É brincadeira que não se faz
Deixa uma cicatriz dolorosa
Essa marca nãos e apaga
Para quê fingir se pode sentir?
Quem vive, tem coração
Quem tem alma, ama
É só deixar fluir naturalmente
Não prenda em uma gaiola
Deixe livre para acontecer
Sem muito valor material
O sentimental te mantêm no topo
Todo o tempo
E o material é por um tempo passageiro
Se deixar sentir
É se descobrir
Viver de uma forma diferente
Nada casual
Fora do normal
Amar é natural!

sábado, 19 de março de 2011

Clichê Romântico

(Rodrigo Azevedo)


Como posso te conquistar?
O seu tato, o seu paladar
Seu sorriso que me encanta
Seu coração que me conforta

Com você não me sinto sozinho
Mesmo com a distancia em nosso caminho
Só aumenta os meus desejos por ti
E em te ter só para mim

É clichê de um romântico, eu sei
Mas não tem outra forma de lhe dizer
Quanto amor existe em mim
Por alguém que sempre me amou sem fim

Como você, não olho para os lados
Os meus olhos fixam aos seus
Tudo que necessito para viver
Tudo esta em você!

terça-feira, 15 de março de 2011

O Escuro do Dia

(Rodrigo Azevedo)


Estou só
Nem o sono me faz companhia
Rolo na cama como se não houvesse o amanhã
A tristeza e magoa não me deixam

Mais uma, eu não aguento
Me sinto cair sem conseguir levantar
Nem uma mão para dar apoio vertical

Solidão, minha companheira
Usa sensação indescritível
Brilha como o escuro do meu dia

Me fez crer no impossível
Agora quer que acredite no relativo
Ferido com seu pinhal sego

Onde esta a saudade que me prometeu?
Historia da carochinha
Aqui fico eu, ...

Coadjuvante

(Rodrigo Azevedo)


Fecho os olhos e sinto o tempo passar
Como uma brisa leve em meu rosto
Passou e nem vi o seu brilho do olhar
Por não se importar quando o meu se apagou

Às vezes quando revejo o passado
Lá está um escuro vazio
Um vazio que sempre existiu
O tempo que a cortina se abriu
E a paisagem desabou no palco
A estrela da festa não se feriu
Mas o coadjuvante, que azarado
Nele, o mundo caiu
Soterrado, ninguém ouvia seus gritos
Pois as atenções eram da estrela maior
Que do azarado, não sente dó e nem dor!