terça-feira, 19 de abril de 2011

Do Pó, a Alma

O que é dito com a palavra
Pode não ser verdade
A historia da carochinha pode te enganar
Cuidado! Não se deixe iludir
Se já pegou a sua atenção
Pegue-a de volta
Talvez esse tempo já passou
Mas não é tarde para desviar o olhar

Calmo como uma bomba
A qual quer momento pode explodir
Evaporando do pó,a alma
E o tempo deixar de existir

O tempo parou
Quando deixei de pensar por mim
Esqueci dos meus sonhos e desejos
E não lembro onde deixei
Alguém os levou
Para não lembrar mais de quem sou!

domingo, 3 de abril de 2011

Chão

(Rodrigo Azevedo)


Tomarei meu chá de sumiço
Apagarei meus rastros
Sentirá a minha falta?
Quando deixar de ouvir uma palavra?

O ar esta tão pesado
Tanto peso que estou preso ao chão
Sinto meu corpo secar
Solido feito pedra
Cheio de rachaduras
De tanto sentir o peso do mundo nas costas
Não posso mais aguentar
Não consigo mais segurar
Se cair, vai terminar de quebrar
E como sempre, irão me culpar

Falta algo dentro de mim
Esta um vazio cheio de tristeza e magoa
Um vazio mais pesado que é possível sentir
Não é fácil aguentar
Penso em desistir de caminhar
Por não encontrar em nenhum lugar
Algo que me faça bem
Algo que me leve ao além!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Saudades, Saudades!

(Rodrigo Azevedo)


Tenho saudades do que nunca tive
Sinto falta de quem nunca encontrei
Dos beijos que nunca recebi
Dos carinhos que nunca retribui
Do olhar que nunca se cruzou
Dos abraços de quem me amou
Da luz que nunca acendeu
Dos momentos íntimos que nunca me iluminou
Das promessas que nunca iremos cumprir
Das surpresas sem sentir
Das brigas que nunca discutir
Com pedidos de desculpas cheios de amor
Deixando tudo para traz entre os beijos

Tenho saudades de você
De quem nunca pude ter
Chamar de minha, só minha
De meu amor, minha vida
Agora, estou sem meu chão para caminhar
Sem minha luz para me guiar
Sem um futuro, um presente
Sempre meu tudo, sem nada, sem você!