terça-feira, 8 de junho de 2010

Meus Garranchos

(Rodrigo Azevedo)



Os meus garranchos no papel
São o espelho da minha historia
Sofrimento, tristeza, solidão, depressão...
Toda a vida esperando um “final feliz” chegar

Vivo em busca de carinho
Mimos de gente grande
Atenção, caricias e carinho
Do jeito eu só meu amor pode me fornecer

A todo dia eu espero
Algo que me falta
Como pode alguém ter a felicidade na mão
E sentir falta do que mais deseja?

Palavras não são o suficiente
Demonstrações são mais válidos
Palavras não valem nada sem o ato
Assim o coração sente acontecer!

Semente Podre

(Rodrigo Azevedo)

Ser criança é ter medo de crescer
Medo de que os outros cresçam para não notar que não é o único adulto
Ser criança é ser você
Você que faz de tudo pra controlar sem motivos
Não se tocar que já estou crescido
Como você, já sou adulto e tenho minhas vontades
Tudo aquilo que você pensa e diz que sou
Você é o dobro
Por não acreditar
Por imaginar coisas que não são
Por não conversar
Por não procurar saber para entender
Me entender
Se entender

A dor que sinto
O mal estar que mora em mim é fruto das suas sementes
Sementes que apodrecem o meu coração
Faz a minha alma chorar
Minha cabeça doer, pesar, sem saber o porque de tudo isso
Qual o seu motivo?
Responda-me se for capaz
Seja humano de conversar
Fale comigo
Não diga saber das coisas se você não conhece
Não quer conhecer!

Placebo

(Rodrigo Azevedo)




Sinto falta do que nunca tive
Tive a sensação que me perdi
Em um caminha confuso
Todos o chamam de amor

Um brinde cheio de discordâncias
Placebo que me engana
Frames sem intervalos
Entendo a língua mas o livro me confundiu

Planta e raiz
Água sai pelo chafariz
A raiz entupiu o chafariz
O chafariz chora em derramar uma lagrima
Lagrimas confusas
Sem cor
Mas com sabor
Lembra a minha ultima queda

Ouço explosões
Fogos de artifícios ou explosões?
De alegria ou de pedaços?
Tudo que desejo é me restaurar em seus braços.