quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Só Mas Foi





(Rodrigo Azevedo)



- Foi sozinha mesmo?
- Sozinha
- Que dó!
- Estou bem, relaxa
Vou ver o pôr do sol!

Pedalando pela costa
Em direção ao sol
Vendo-o deitar
No farol

Só mas foi
Passear e descansar
Não esperou por ninguém
Pra estar lá
Melhor que se desapontar
Com o atraso de alguém
E se atrasar
Pra ver o sol se pôr

Queria estar lá
Pra te acompanha
Na brisa do mar
No passeio a passear
Ver as belas cores do sol
Colorir seu sorriso
Combina com você
Pois assim
A natureza a fez
Bela!

Ela





(Rodrigo Azevedo)



Ela tudo pode
Tudo quer
Todos querem
Quero-te

Ela pode ser
Fazer, acontecer
Crescer
Como mulher

Ela aqui
Tudo lindo, assim
Bela simples

Ela sim
Tudo que sonhei
Sonhei, acordei
Te encontrei!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Sinais Fatais





(Rodrigo Azevedo)



Teus sinais
Tais quais
São fatais

Eu me apaixonaria fácil por você
Mas fazer o quê?!
Te dou bola
Não devolve a jogada

Com esses seus olhos puxados
Sorriso largo
Difícil não me ajoelhar
E te pedir pra namorar

Mencionar teu nome
É como recitar
Um novo poema
Feito pra você!

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Custo-benefício





(Rodrigo Azevedo)



Cansei!
Não farei mais
Poemas pra você
Só faço agora
Pra quem
Se importa
Verdadeiramente
Comigo

Nada mais justo
Escrever pra quem dá motivos
Bons e honestos
Amigável, reciproco
E merecido
Receber palavras belas com sentido

Esta pessoa
Fácil de entender
O por que
De sentir e saber
O que for escrito
O valor
Custo-benefício
E o motivo
É pra você!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aos Sete Ventos





(Rodrigo Azevedo)



“Quem sabe amanhã...”
Disse ela
Com duvidas malcriadas
Te enchem de ansiedade que maltrata

“Porque não hoje?”
Te respondi
Curto e sorridente
Em busca de uma resposta al dente

Já estamos aqui
Ganhamos esse, nosso momento
Porque adiar, deixar ir?
A vontade de um abraço?
Só vai acumular

Porque adiar tanto a nossa vontade?
A extinção dessa saudade?
De estar juntos, de um abraço forte?
Seguros de si
Seguros de nós
Soltar a voz
Aos sete ventos
Cantar sem sossego
Que só nos importa
A nós, e esquecer o mundo a nossa volta!