quinta-feira, 31 de julho de 2014

Amor de Saudade





(Rodrigo Azevedo)



É amor...
Você dói
E muito
Dentro de mim
Quando vem
A saudade
Que bate
Apanho muito, e mais
Me faz sofrer
Chorar por estar distante
De você
Do meu amor longe
De mim

Se saudade matasse
Estaria morto
De amor por você
Com seu sopro
Mantém vivo
Em meu peito
Seu rosto
Em meus pensamentos
O amor
Batendo

Saudade de amor
Beijos, abraços
Do cheirinho de flor
Impregnado em meu corpo
Dificultando meu sono
Com saudade e pensamentos
Lembranças dos nossos momentos
Do dia que passou
Um sonho que acordou
Meu coração, meu amor!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Teu Coração no Meu





(Rodrigo Azevedo)



Um sujeito romântico que eu
Me arrumo todo
Pra ir ao teu encontro
Mas chego perdido
Entre as palavras
Que tanto decorei pra não errar
Certo que iam conquistar teu encanto

Sem assunto
Sem saber por onde começar
A timidez me deixa calado
Mas não paro de te olhar
Meu olhar fala
O que a lábia não diz
Que te quero, desejo
Teus beijos, muitos
Teus abraços fortes
Meus olhos nos teus
Teu coração no meu

Você, bom coração
Me entende
Me estende a mão
Segura forte
E me leva pra aonde for
Me beija e me aceita
Me quer e me deseja
Como ninguém mais fosse
Ninguém tivesse a sorte
De te conquistar
De estar com você!

domingo, 27 de julho de 2014

Ter Razão





(Rodrigo Azevedo)



Em quanto você
Está ai
Querendo mostrar quem manda
Quem tem razão
Estou sem querer
Nem ai
Pra você

Não adianta tentar se pôr
Se você não si encontra
Vive no espelho dos outros
Replica da própria certeza
Que nada sabe
Sem fundamentos
Não há verdade
Sem entender o que foi dito

Pra quê tanta pressão
Tantos nomes sem emoção
Dias de luta, dias de gloria
Ficar por cima
De qual quer forma
Subir na opinião alheia
Pisar, limpar as solas
Mas não tolera discordâncias
Isso não tem cabimento
Né não?!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Veja Bem






(Rodrigo Azevedo)



É amor...
A vontade está na atitude
Não na palavra
De tanto ver
O oposto da palavra dita
O desgosto chegou
Me chamou pra ver
Estava cego pra acreditar
Que o amor não está no ar
Muito menos no que faz

Calou meu coração
Esfriou a sensação
Acalmou a pulsação
Sem uma reação
Pasmo, boquiaberto
Sem acreditar no que sobrou
Tudo, menos o gosto bom
Tudo, menos amor
Pelo visto, nem sabe o que significa
O sentido e a palavra

Não estranhe minha mudança
É o reflexo do que me faz
Não espere algo divino
Quando nem atenção recebo
Dá mais a quem tem demais
Publicidade maior que nos jornais
Lidos por demais
Em quanto eu, nunca mais

Então, faz assim
Olhe onde está, se situe
Depois diga para onde quer ir
De mim, ou com quem quiser
Só não seja por querer
Seja por sentir
A posse é quadrada
Não aguenta mudanças
O tempo passa
O que se vê, muda
Agora, veja bem
O que quer meu bem?
Um amor ou alguém?