terça-feira, 31 de dezembro de 2013

365 Oportunidades






(Rodrigo Azevedo)



Exausto desse mundo viral
Doente do seu próprio mal
Corrói o pouco de bom
Que ainda resta no coração

Cansado de tanta corrupção
Que polui o coração
Engana quem crer no amor
Transformando em novos monstros
Corruptos doentes
Prontos para pregar o mal
Que aprenderam ao sofrer
Pela maldade dos fracos

Não consigo acordar
Desse pesadelo vivo
Sono profundo, prisão eterna
Desejos iludidos, sonhos corrompidos
Sonho de um amanhã chegar
Sem a sombra morta do ontem
Que me persegue noite e dia
Um horror de presente

Quero me desapegar dessas promessas
Vazias como o ano que se passa
A cada dia, da mesma maneira
Rezo para o acaso chegar
E mudar da noite para o dia
Sem mudar a si
Para a mudança em fim, vim

Chega de promessas
Sonhos fracos
Que se vão ao nascer do dia
Desagua com a ressaca do álcool
365 oportunidades
Que não irei desperdiçar
Fazer por merecer
E você?

domingo, 29 de dezembro de 2013

O Raro e Simples






(Rodrigo Azevedo)



Em quanto muitos querem tudo
O mundo
Eu quero pouco que é muito
O simples que é raro
A rara sensação de sentir
O frio na barriga
O calor da paixão
A fogueira do coração
E mantém o amor aquecido
Vivo

O que é palpável
Se desgasta rápido
O tempo cuida disso
E logo vem o vazio
E o desejo passageiro
De algo belo
Por fora, e a ilusão de dentro
Que tudo reflete o que vemos
E acaba repetindo o mesmo erro
Que tanto diz querer evitar
Sem razão, se deixa enganar

O amor é aquilo que só pode ser visto
Com os olhos fechados
E com o coração aberto
Pode senti-lo
Isso não é possível
Se não esquecer o egoísmo
O orgulho que tanto trás dor
E o amor deixa de ser perceptível
E mal entendido!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Bárbaros





(Rodrigo Azevedo)



Geralmente os covardes
Fazem as atrocidades
Matam , estupram
E outras barbaridades

A dor dos outros lhes divertem
A humilhação fazem si sentir
Rir dos outras os refrescam
Do nada que são

Em grupos ou só
Armados, se sentem deuses
Usam o nome Dele
Para fazer o contraído que está escrito

Eles são os mais fracos
Pobres, podres e ocos
Egoístas, precisam de atenção
Do louvor amedrontado do povo
Usado, enganado e calejado
Cansados de tanta podridão
Sabem de onde vem e quem são
O valor que eles pensam que são
O povo com sua coragem de viver
E tudo aquilo que os covardes querem ser!

Aprendi a Voar






(Rodrigo Azevedo)



Me perdeu aos poucos
A cada pouco que não se deu
De atenção, de amor
Que de mim, tinha em dobro

Não faz mal
O mal que me fez, passa logo
O tempo transforma em aprendizado
Para não cair em sua tentação

Hoje, com meus olhos crescidos
Sem paixão, vejo o que sobrou
O que recebeu e o que procurou
Rostos diferentes com vicio passageiro

Não diga que é amor o que procura
Com tanto amor que recebia de mim
Me largou a essas alturas
Uma queda livre
Para me deixar cair de cabeça
Mas para a minha sorte, já aprendi a voar
Voo com braçadas mais forte
Sem seu desprezo, a procura de um amor de verdade!