(Rodrigo Azevedo)
“Quem é você em uma noite de sábado?”
Perguntou aquele perdido nas ruas
Fui muito sincero
Sou alguém diferente dos demais
Me olhou com uma cara de desentendido
Mas sei que entendeu muito bem
O que quis dizer
Com palavras de um poeta cansado
De ver a mesma vida vadia
Repetitiva e descarada
Sem vergonha na cara de se ver no espelho
E ver o caminho que está caminhando
Pois, sabe que está perdido
Tanto quanto eu
Mas sei
Por onde andei
O caminho é minha historia
Nunca esquecerei
Quem fui, quem deixei de ser
Para ser quem sou agora
A falar sem parar
Para alguém que não para
Para de caminhar um pouco, por favor?
Porque ir tão rápido?
Parece que quer esquecer de si
Deixar para trás quem realmente é
Olha pessoa, uma coisa eu te digo
Faz parte do que viveu
É sua sombra, vive em você
Mesmo quando apaga a luz
Ela cresce e te envolve
Te abraça com carinho
Para te aquecer no frio
Tua companhia na solidão da noite
Gosto desse calor
Tão bom que me apeguei
Me apego o que faz parte de mim
Não dá para esconder ou esquecer
Pode tentar enganar o mundo
Mas você sempre lembra quando se olha no espero!
Nenhum comentário:
Postar um comentário