(Rodrigo Azevedo)
Ah! Sei lá!
O que mais
Pode acontecer?
Quando tiver de ser
Será
O que?
Depende de quem
De quando e como vai?
Vou bem
Não sei você
Sem pressa é o que há
Confiar? São outros quietos
Em mim, é prioridade
Nos outros, é necessidade
Não a conveniência
Para mim, não é valor
Em mim, não há espaço
Não me dou paciência
Já provei
O gosto não é bom
Prefiro o sabor do amor
Raro e vale a pena
Ainda não encontrei
Mas não custa tentar
Em tanta mesmice
Tantos vasos rasos
Rachados do uso
Mas não paro de procurar
Alguma raridade
Que caiba
Me caia bem
Combine sem parar
De pregar, de acreditar
Porque o amanhã
Sei lá!
Será o que há
De ser, será!
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