(Rodrigo Azevedo)
No país da carteirada
Quem tem carteira
Tinha
Perdeu playboy!
Para o governo corrupto
Do país de faz de conta
Que diz e não faz
Que rouba, mas não trás
A realização de cada promessa
Mais uma estória para contar
Para boi dormir depois de pastar
Viver
Isso se podemos chamar assim
A realidade que temos aqui
É tudo, menos o que dizem ser
Uma grande mentira
Do tamanho do país
Sem dono e sem nome
Chamam de tudo
De rico, sem pobreza
De grande potência
Do futuro
A realidade contradiz o seu título
Vergonha
É o único sentimento sentido
Pela nação calada
Pelos pobres políticos
Pobres de caráter
Caras de pau
Nem cupim sobrevive
É puro veneno
Tão forte que contamina
Quem entra na roda
Vive a rotina
Vira mais um pilantra
Uma espécie de vírus
Que sabemos qual é a cura
Mas nos dá tanta ilusão
De nos cegar e calar
Esquecer a nossa força
Com o poder nas mãos
Mas a fantasia da TV nos alimenta
Dá preguiça e no desleixo
De deixar tudo como está
De deixar o futuro dos filhos para
lá!
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