(Rodrigo Azevedo)
Não espero nada de ninguém
Assim, vivo em paz e do meu jeito
Porque esperar se posso fazer?
Nunca somos o bastante para os outros
Sempre procurando o que não tem
Em si
Assim, procurando conforto nos ombros
Que lhe caia bem
Aos olhos
Pena quem quer demais
Além do que pode realizar
Pena, ao me olhar
Não vê nada demais
É uma pena
Não sabe o que deixa passar
Nem quer descobrir, prefere sonhar
Deixo pra lá
De tanto me chatear que desisti
De procurar nos outros
O que não confortava em mim
Tanto que me olhei no espelho
Lá, logo vi
O que importa de perto
Me vi
Não será por pouca coisa
Que vou me abalar
Em passos calmos
Caminho sozinho
E olho pra trás
Uma pegada acompanha a outra
Então, porque me preocupar?
Mesmo só, não me sinto sozinho!
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