(Rodrigo Azevedo)
O ego ecoa
O eco egoísta
Quer se ouvir em todos os cantos
No infinito vazio
Expulsa todo o resto
Quer todo espaço só
E assim será
Até o fim chegar
Feito vírus
Em um hospedeiro fraco
Vazio, sem coração
Exposto, espalha rápido
Não existe cura milagrosa
A vacina é a modéstia
Dividir e compartilhar
Isso, o ego para de ecoar
Assim, o eco se expande
Preso em si, querer sair
Chegar a outros cantos
Ter atenção para o seu umbigo
Pois, esse é o seu único (de)feito
Ser dono do mundo!
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