segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Prisão


(Rodrigo Maia)


Fácil como machucar o próprio coração

Difícil como juntar os pedaços quebrados

Triste como a morte do teu amor

Alegre como a fuga da prisão, que é teu coração amor


Não agüentarei ficar trancado por muito tempo

Sem estar ao teu lado

Deixarei a minha alma ir em paz ao teu encontro

Antes de deixar esta prisão que o mundo se tornou


O medo de arriscar o prende ao passado

O mesmo passado que lhe fez errar

Assim, viverá eternamente errando, errado

Se afogando não rio criado por tuas próprias lagrimas


Deixa as janelas fechadas para não ver o que há lá fora

Tem medo do calor da luz solar

Não abre a porta por medo de se perder e numa mais voltar

E quando retornar, o que irá encontrar?

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