(Rodrigo Maia)
Mal dito seja você
Que guarda todo o teu valor recebido para si próprio
Esconde a cor para ninguém ver
Para ser visto como o favorito
Mal dito seja o mundo
Que se deixou guiar pelo homem
Mal sabe cuidar de si próprio
E vive mantendo o planeta como ferem
Mal dito seja os preconceituosos
Seguidores desse ditado sem rumo
Acaba com o futuro sem deixar ao menos começar
E deixa o fim longe de chegar
Mal dito seja o pobre...
De alma, de amor e criador de discórdia
Se diverte em ver os irmãos se matando por atenção
E por tudo mais que ele rouba e esconde na mais profunda tristeza solitária
Mal dito seja o senhor das armas
Constrói a morte entre os dedos
Tenta nos enganar sempre com a mesma historia
“É para sua proteção e segurança!”
Proteção e segurança de quem?
Das famílias mortas por uma discursão de futebol
Ou para assegurar você no topo do monte favorito?
Mal dito seja o criado...
Da mentira da arrogância, da farsa
Das mascaras, das historias ilusórias
Amigo do desgosto, inimigo dos sonhos
Mal dito seja você
Que sempre zomba de alguém por diversão
Rouba o amor e a confiança
Tortura o amante sem mover um dedo
Isso mesmo, sem entregar o que lhe deram
Pois não importa, se não dói nele, ver nos outros é alivio
De ter uma pessoa que a ama, mas o mói como se fosse um nada
Vingando-se dele do mal que os outros lhe fizeram
Sempre diz que sente muito mas não sente
Não sente o que ele sente por você
E o faz sentir a maior dor que existe
No coração e na alma
Mal dito seja você leitor
Que se identificou com o escrito
Termina jogando pedras no poeta
Sabendo que ele esta certo e sem culpa
Diferente de você que desgraça quem te ama
Se veste de Deus e retira a vida de um inseto
Sempre diz que não queria que fosse assim
Mas mesmo assim acabou levando para este fim
Fim do seu amor, das vidas, dos olhares...
Se tornando sozinho num mundo sem outras vozes!
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