(Rodrigo Azevedo)
De pé na ponta de um penhasco
Sentir o vento bater no rosto
Fechar os olhos e sentir a vida
Para preencher os pedaços que faltam
Dado um passo, nada mais significa
Em cinco segundos, lembra de toda a vida
No arrependimento em dois centímetros
Fecha os olhos e pede para ser salvo
Durante a queda
Sente a alma te largar
Segurando no primeiro galho
E ver o corpo ser seguro por arvores e arbustos
Um verde tão bonito
Mente em dizer que o chamou
Para te dizer, dizer o que?
Tudo que a vida ia te oferecer
Do alto, olhando seu corpo no chão
Com os braços abertos como o Cristo redentor
Tremeu o chão só em se ver, morto!
Se lamentou por ter sido em vão
Ao chorar de ante ao seu corpo
As lagrimas te purifica ao todo
Começa a cair aos pedaços se desmanchar
Sendo absorvido pelo corpo e volta à vida
Ao voltar, pensa no erro que cometeu
De tirar de si a única coisa que pode se chamar de
seu
Nada pode te substituir
Sem ela, não poderia estar aqui
Uma segunda chance foi lhe entregue
Mas dela, logo se arrepende
Achar de não ser digno
De um erro único e mortal
Logo percebeu o seu novo papel
Para ensinar o que aprendeu
Mudar o que é um erro
Tentar desafogar as almas sem rumo
Um salto para voar
Em que estava a procurar
Do amor, da paz
Com eles, se sente mais
A vida!
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