Socorro!
Alguém me salve
Não paguei meu pano de saúde
Uma saúde que não tenho
Reforço minhas portas e janelas
Com medo de um estranho entrar
Olho em diante, estou preso
Dentro do meu próprio medo
Alguma alma bondosa desse mundo amedrontador
Salve-me de mim mesmo
Um colo aconchegante e quentinho
Um pouco da tua atenção para não me sentir sozinho
Dêem-me um pouco de paz vital
Mesmo que seja virtual
Tranquem-me sozinho nesse grupo
Num quarto escuro, mas aberto para o mundo
Vejo helicópteros sobrevoando minha cabeça
Vigiando a violência que posso fazer, ou sofrer?
É para me sentir protegido ou aflito com esse vigia?
Algo menos barulhento, sutil e minha altura, pode ser?
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