quinta-feira, 16 de agosto de 2007



Derrama

(Rodrigo Maia)

Algumas palavras e pensamentos
Me lembram o que realmente sou
Mesmo que acabe machucado no final
As feridas sofridas me retratam

Queria que você fosse meu vicio
Até o meu final
Pra me deixar bem e sorrir afinal
E esquecer as lágrimas em copos

As vezes me pergunto
Porque sou diferente dos gostos mundiais?
Como pode ser boa uma diferença que só me entristece?
As palavras sinceras da minha alma não bastam como verdade?
Perguntas sem respostas sempre existem
Mas essas não surgem só de mim
Uma alguém tem de me trazer a verdade

Uma noite inquieta
As lágrimas se alegram a derramar
Como se fosse uma festa
E o jogo seria me magoar

Uma coisa só eu me peso
Que mude um pouco o que sinto
Para conseguir fechar o dia
Com um pouco de alegria verdadeira

Acho que o meu sentimento já foi revelado por ti
Mas acho que não irá muito longe
Voltarei a minha vida atrapalhada
E sempre com a mesma resposta ouvida

Espero que teu sorriso não apague o meu

Um comentário:

º° Bibian °º disse...

Gostei do texto, sobretudo do final. mas achei um pouco seco. Ponha mais emoção! Lirismo às vezes cai bem :)

bjs!