sábado, 17 de maio de 2014

Lágrimas na Chuva





 (Rodrigo Azevedo)



Lágrimas na chuva
Onde os sentimentos
Se misturam
E não se sabe mais
Onde começa
E quem termina

Tempestades
Vêm e vão
Na natureza que se fez
Desaparece da palma da mão
Deixa a mão aberta e sente escorrer
O que não é para ser

Quem vai para a chuva
É para se molhar
Sem guarda-chuva
Posso me resfriar
Mesmo assim, me arrisco
No frio, me aqueço
No fim ou no inicio
Sempre terei um teto!

Nenhum comentário: