por Rodrigo Azevedo
Antigamente, as pessoas viam com bons olhos e se sentiam atraídas
por pessoas que sabem expressar os sentimentos fisicamente e na forma de arte,
seja na escrita, artes plásticas ou na musica. Hoje, essa visão está tão
distorcida que as pessoas ignoram quem se expressa sentimentalmente por achar "cafona" ou "ridículo" e se atraem com qual quer “lepo lepo” da vida, acha que isso é falar de amor, que é carinhoso só porque o artista diz que é... Com corpos modificados
em academia ou em cirurgias plásticas que se dizem “esculturais”, se preocupam mais com a sua aparência e principalmente com a do indivíduo do que
com o que realmente importa, são tão vulgares que se preocupam mais com a beleza da capa do que se o conteúdo tem uma historia de qualidade e bem escrita.
Acham que paixão e amor é a mesma coisa, o primeiro passa com
o tempo e o segundo é duradouro, chegando a ser “eterno”. Não existe amor platônico,
isso se chama paixão, uma admiração pelo que aparenta ser, pelo que você acha
que é, pelo que você consegue vê, isso é passageiro, descobrindo no fundo o que
é, logo essa admiração some e a ultima coisa que você vai querer é continuar
gostando ou até a ficar com a pessoa que antes você tanto admirava. Digo isso,
pois, já vivi, senti e sofri na pele.
Se as pessoas quisessem de verdade o que dizem procurar, o
padrão seria o mesmo de antigamente e não o de hoje, o amor seria o mesmo de
sempre e não distorcido e transformado em algo tão frágil e vazio, quando
consegue ver o que realmente é, aquela empolgação desaparece. Se as pessoas aprendessem
e refletissem com os erros em vez de querer culpar Deus e o mundo e seguir
aquela lenda passada de pai filho de que “todo são iguais”. Essas mesmas pessoas aprenderiam o que é o
amor, perceberiam o que ele realmente é, deixariam de lado todo o preconceito e
padrão imposto pela mídia e sociedade, deixaria todo o orgulho de lado, ai sim
encontraria o caminho que tanto procura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário