quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Paz, Leve





(Rodrigo Azevedo)



Sinto falta do que nunca tive
Algo que imaginei vivenciar, viver
Estive em outro mundo, acordei
Com uns tapas no rosto para despertar, onde me iludi?

O valor dado a alguém
É a dor que se sente quando perde
Vai-se com as ondas da vida
Hipócrita, ingrata vida
Cheias de armadilhas, prontas para doer
Dizem que “aquilo que plantamos é o que temos à colher”
Mas muitos corações cheios de amor são pisoteados
Ignorados, muitos humilhados
Estes não são os que plantei
Onde está os frutos que tanto espero colher?

Fingir está tudo bem
É não dar o passo a frente
Sei muito bem como se sente
Alguém perdido de repente
Mas as voltas do globo não são atoa
Sei bem onde quero estar
Ao lado de quem merece ficar
Sem desgosto, sem esforço
Pelo que se sente, somente
E o bem-estar que nos rende
Deleite, deitar nessa rede
Nos faz sentir paz, leve!

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