domingo, 17 de fevereiro de 2013

Dá Vida





(Rodrigo Azevedo)



Meus poemas não tem rosto
Tem sentido, alivio
Aparenta o que sinto
Espelhos dos desejos

Não ponho nome aos bois
Os bois dizem por si
Ler é fundamental
Para saber o que é dito

Se quero, vou lá e faço
Se não quero, não crio desculpas
Faço do mesmo jeito
Sei bem o que quero da vida

Minhas palavras não tem nome
Não escritas com naturalidade
As linhas já estão lá
Só falta completar, dá vida!

Nenhum comentário: