(Rodrigo Azevedo)
Todo carnaval tem um fim
Sete dias em mascaras
Dias contados, esperados um ano
inteiro
Para no fim, a mascara volta para o
armário
No meu bloco, solitário
Brinco, sozinho
Fantasiado para agradar a todos
Entre as mascaras, me misturo
Brincar de ser feliz
Saio em busca de diversão sem
alegria
Nas ruas imundas, entre pessoas
sujas
Me sinto perdido em tantas
fantasias
Não sei mais quem sou
Me misturei demais
Sou mais um entre tantos
Todos iguais, sem esperança
Pensando só no prazer momentâneo
De mascara e sem camisinha, vamos
festejar
A procura da felicidade mometaneos
Entre becos
Nas ruas bagunçadas, sujo
Sem donos, sem leis, sem respeito
Por si
Equivoquei-me
Esperei algo diferente
Onde está o sentido? Onde está a alegria?
O falso toma conta
Sem nomes, sem identidade
Tudo, todos
Rostos escondidos por pedaços de
pano
Mascaras de plástico!
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