(Rodrigo Azevedo)
Somos prisioneiros
Da prisão que construirmos
Para aprisionar a liberdade
De outros que antes, eram livres
Para assim, ser iguais a nós
Pobres mortais
Prisioneiros de nós mesmos
Sem tranca, lá ficamos
Trancados no medo
De sermos nós mesmos
De viver por nós
Nada seremos sem ser
Nós mesmos para viver
Quem será por nós
Se não formos nós?
Quem será contra nós
Se todos somos nós?
Contra um, contra todos
Contra o mundo
Batendo cabeça com cabeça
Sem restar à consciência
Que vivemos no mesmo chão
Sozinhos, nada somos
E sem esse chão
Não existimos!
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