(Rodrigo Azevedo)
Sei que não sou perfeito
Mas sei do que sou feito
Do que tenho para oferecer
Muitos não conseguiram perceber
Não quiseram entender
Ou não quiseram receber
Tem algo que me intriga
Sobre a humanidade dividida
Entre pessoas como são, elas querem
ser vistas
E querem ser compreendidas
Mas ai vem à ironia
Não querem entender as outras
Vida errônea
Poesia irônica
Pura arrogância
Querer ser entendido com paciência
Ser aceito sem discriminação
Mas pratica o oposto
Aceitar meias verdades como certezas
De fontes vindas do achismo
Pessoas que querem te mudar
Por não gostar quando vê o seu
rosto
Para agrada-las, vive a se camuflar
Si enganar em frente ao espelho
Em resposta a esse mundo cão
Segue no mesmo caminho de todos
Na contramão dos seus desejos
Ser visto por todos como não quer
ver!
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