Por Rodrigo Maia de Azevedo
Pelo que percebo, está longe disso, o mundo vive
mais do que nunca em torno de padrões. Sim, os padrões “mudaram” um pouco, mas continua
sendo a mesma linha machista de sempre.
Só é bonito aos olhos de quem vê, mas muita gente
ainda enxerga pelos olhos dos outros, que é uma pena, acabam perdendo oportunidades
raras (de terem uma boa amizade ou um amor verdadeiro que tanto sonhamos) por seguir
somente um padrão de beleza exigido pela maioria, e às vezes por puro
preconceito. E além de alimentar o preconceito, ele alimenta o mercado da moda, cosméticos, cinema... já que foram eles que criaram esses padrões para assim poder vender mais e conseguir sobreviver no mercado, fazendo-nos crer que só consumindo os seus produtos (seja moda a cinema) seremos felizes.
Valorizando tanto essa forma de escolha do que é ou
não bonito e atraente, alimenta ainda mais o preconceito, seja qual for (por
gordos, magros, baixinhos, altos, branco, negro...). O preconceito só termina
quando tiramos ele da nossa cabeça e começamos a enxergar com outros olhos,
transformar nossos olhos comuns (como a grande maioria tem) por olhos de raio
X, podendo enxergar as pessoas como elas realmente são: pelas atitudes, modo de
vida, pelos sentimentos que elas carregam e compartilham, ou pelo menos tentam
compartilhar, já que o preconceito alheio deixa essas pessoas reclusas em seu
canto por medo de não serem compreendidas e aceitas como são (fora do padrão).
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