(Rodrigo Azevedo)
Era uma vez
Um homem que morria de medo
Até que um dia descobriu
Medo faz parte do viver
Não sentir medo
Já está morto
É natural sentir isso
Te mantém vivo
Nos momentos de perigo
Às vezes, o covarde é o mais esperto
Era uma vez
Um homem que morria de medo
Certo dia, morreu
Engasgado com as palavras que nunca falou
Por falta de amor
No coração
Com muita dor
No peito
Do descaso
Sem amor
Esse frio na barriga
Que te segura de ante da menina
Que tanto gosta
Por não receber a resposta que espera
Ou do beijo que tanto sonha
Era uma vez
Duas, três...
Toda vez!
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