(Rodrigo Maia)
Brincando de servo
Medroso e ingrato
Vagando pelo reino alheio
Seguindo as leis que não tem haver comigo
Sirvo a quem amo
Tudo para não perdê-la
Mas acabo me perdendo
Em um instante nem sei quem sou
Escravo da vida, escravo do amor, escravo do mundo
Um mundo que não respeita o morador
Deserdado pelo próprio pai que o ama
Um amor que não tem sentido para mim
Fora de si, não vivo na fantasia do cinema
Um mundo feito para me esquecer do meu
Mas a faço ser a minha melhor amiga
Para te resgatar em meu coração
Faço de conta que sou Deus em suas trevas
Em seu mundo cheio de dores e solidão
Mesmo sabendo que continuará sozinha
Me maltrata para me afastar
Um brilho esquecido
Feito o carnaval que já passou
Só lembrada na hora marcada
Para satisfazer os foliões
Uma mente cheia de lembranças, mas sem vida
A felicidade a dois já não existe
Logo passou quando resolver não amar
De um homem que se deu para toda vida
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