(Rodrigo Azevedo)
A vida é como uma faca de dois gumes
Tem de saber manusear, como portar, cortar
Aprender a olhar para os dois lados antes de atravessar
Para a vida não te atropelar
Tem de saber lidar om o diabinho do lado esquerdo do ouvido
Amarra-lo, amordaça-lo e largar no canto escuro do inferno
E só ouvir o bom papo do anjinho
Só soltar o diabinho na hora “H”, porque ninguém é de ferro
As pessoas quando começam a amar
Já pensam no amor como uma prisão domiciliar
Mas esquecem que ele é livre e leve
E te deixa mais alegre
Saber escutar
Um ao outro e o coração
Mesmo sem querer
Passo a passo se tornam um só ser
Viver por dois
Quem sabe pensar por mais dois ou três
O amor é tudo de bom que não é palpável
Por isso tão raro e valioso
Cada um lida com ele como a vida os mostrou
Ou acham que aprenderam direito
Mas uma coisa é certa
Quem ama de verdade nunca te deixará
Partir ou fugir para qual quer lugar
Só se essa “fugidinha” for um ao outro como companhia
Isso é o amor
Do olhar vem a explosão
Fazendo o coração pulsar mais forte e rápido
A partir daí, percebe-se a ligação
Do convívio vem o aprendizado
Dos carinhos e caricias se constrói a paixão
O resulta do dessa mistura, o tempo lhes presenta com o amor
Sabendo conviver como eles, a paixão não se separa do amor
Deixa o amor com aquele constante fogo
Que queima sem ferir, esquenta sem te deixar desidratado
Saber olhar, papear, apalpar, manusear sem erros
Agir sem culpa, amar sem moderação
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