quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nada Sobrou

(Rodrigo Azevedo)



Esquecido pelo tempo
Uma colônia que dispersou o aroma
Assim sou eu em seus pensamentos

Um misero passa tempo
Alguém que realizou suas necessidades passageiras
Esquecido entre as promessas
Esgotados entre seus “amigos”

Um futuro que já passou
Dias que nem deu para aproveitar
Tão rápido e nada sobrou
Tantos dias que nos dedos posso contar

Como é possível amar
Alguém que despedaça seu coração
Ainda com os cacos no chão?

Um amor incompatível
Um amor incompreendido
Um amor impossível?
Um amor ilegível?

No que vale tantos elogios e admiração
Se não agrado seus olhos e seu coração
No que vale um sorriso meu
Se não sou o motivo do seu
O que me importa todo amor do mundo
Se do seu que necessito!

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