(Rodrigo Azevedo)
Sou a brisa no pescoço de quem não treme
Sou as palavras bonitas no ouvido de quem não ouve
Sou o brilho nos olhos de quem não enxerga
Sou o “sim” de quem ama, mas não fala
O preto no branco não é o suficiente
Quer sempre mais
Mais de quem não tem mais nada a oferecer
Só o coração e o viver, nada mais
Uma muralha e logo após, um precipício
Construída em bobagens e besteiras
O que me mantém longe do seu coração
Mesmo assim, penso em uma forma em te tocar
Chegar até o seu coração
Que estou aqui, te fazer me enxergar!
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